O Pároco

Nome: Cônego Severino Fernando de Sousa Neto
Aniversário: 30 de setembro
Naturalidade: Vitória de Santo Antão - PE
Ordenação: 16 de agosto de 1993
Graduação: administração de empresas, filosofia e teologia
Onde pastoreou: Maragogi, Capela, Cajueiro, Viçosa e Chã Preta
Em Rio Largo desde: 04 de setembro de 2009
Músicas favoritas: clássicas e MPB
Livros favoritos: literatura
Blog pessoalDominus et ego




2014







MAIO/2012

Estimados paroquianos, 
Que "a Palavra de Deus avance e seja glorificada" (2Ts 3, 1)!

A Igreja vive um momento de renovada Fé e Esperança, e nós como células vivas da Igreja diocesana, convocadas para readquirir o gosto de nos alimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela própria Igreja, e do Pão da vida, oferecidos como sustento de quantos são seus discípulos, (cf Jo 6, 51), somos chamados por Deus a continuarmos sendo suas testemunhas, "sal e luz" (Mt 5) nesta terra consagrada a Nossa Senhora.
Na Fé não podemos aceitar que o Sal se torne insípido e a Luz fique escondida (cf Mt 5, 13-16), também o homem hodierno pode sentir de novo a necessidade de ir como a Samaritana ao poço para ouvir Jesus que convida a crer n'Ele e a beber na sua fonte, onde jorra água viva (cf Jo 4, 14). Assim, pois aceitemos a grande missão de ser uma igreja viva e atuante cultivando a fé e sendo samaritana num gesto acolhedor e caritativo.
Venho colocar nas mãos de todos os fieis, principalmente os que estão diretamente comprometidos com o processo de formação, animação e construção das obras que falam, anunciam e testemunham o mestre Jesus: o evangelizador e o evangelho vivo do Pai, o Plano de Evangelização de nossa paróquia que será implementado neste território, terra bendita de Nossa Senhora da Conceição, onde frutuosamente prosperou e continuará dando bons frutos, como: Vocações para sacerdócio, matrimônio, vida consagrada e muitos leigos comprometidos.
Ressalto que, a nossa Igreja diocesana esta vivenciando o eixo da caridade no seu Plano de Evangelização, e nós, como paróquia, célula da diocese, também assumimos a caridade-ação do discípulo em missão, pois a igreja, como Jesus Cristo, está voltada para as necessidades de nossos irmãos carentes, sofredores e excluídos.
Nossa Igreja paroquial se rejubila com o Movimento do Apostolado da Oração que celebra cem anos de presença nesta terra de Maria. Louvamos e agradecemos ao bom Deus pelos frutos e bênçãos derramada ao longo desses anos. Ao festejar com o Apostolado da Oração queremos animar as famílias e a juventude procurando responder os anseios da atualidade, formando uma geração mas responsável e praticamente dos valores evangélicos.
Faço votos que esse trabalho seja abraçado por toda nossa paróquia parta que Cristo ocupe o lugar central em nossas vidas e Maria, nossa terna Mãe, nos faça cada vez mais igreja em estado permanente de missão.

                                                                                    Côn. Severino Fernando – Pároco



JAN/2010



Servo Fiel



O termo servo vem do hebraico, ebed, também escravo, que serve para os servos da palavra e da mesa, porque colocou-se incondicionalmente à disposição do Senhor com as palavras: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). como um confidente do Senhor, declarado pelo próprio Deus, ele pode anunciar a um mundo perdido, de maneira clara, uma perspectiva de um futuro feliz, de forma nunca vista. É dado, no Antigo Testamento, como título honorífico, aos grandes patriarcas (Dt 9,27), a Moisés (Ex 14,31), aos profetas (Js 24,29) e, uma vez por outras, também aos servos infiéis.
De modo muito particular, é chamado servo a pessoa de que se inclue nos trechos de Isaías 40-55, dentro dos textos da consolação, onde se eleva na perspectiva de Deus.
"Eis aqui o meu servo, a quem sustento; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito e ele promulgará o direito para os gentios" (Is 42, 1).
Ser servo do Senhor não seria uma designação humilhante. Esse nome tem força, tem conteúdo profético.
Homem desprezado que carrega a sua enfermidade e o novo castigo, como um cordeiro que é levado ao matadouro.
O conceito de servo do Senhor estava impregnado na consciência do povo Judeu. Mas, quando Ele veio em humildade como Servo, estava escrito: “ Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. (Jó 1,11).
Deus quer o Servo fiel, aquele que serve por amor; que saiba ouvir o que o Senhor diz, logo na primeira vez.
Ora, Deus quer fazer de suas testemunhas passivas, verdadeiros servos fiéis que, por seus testemunhos, levem as nações à luz da Salvação.
O Verdadeiro Servo, Salvador dos homens, Jesus, faz sua a missão do servo; mestre manso e humilde de coração (Mt 11,29).
Os servos de Deus são agora os servos de Cristo (Rm 1,1). Assim, Ele faz dos seus servos seus amigos e filhos de seu Pai. Assumamos com fé e amor tal missão.

Côn. Severino Fernando – Pároco


DEZ/2010


Batismo é o Sacramento da regeneração pela água na Palavra

 

(Baptismus est sacramentum regenerationis per aquam in verbo)


Conhecemos desde o antigo testamento que o Batismo promovia na vida do ser humano uma mudança pessoal e sociocultural, como nos apresenta o profeta João Batista: Quando chamava o povo à conversão, pessoal e comunitariamente, para assim mudar o comportamento nas atitudes e consciência, provocando uma transformação na sociedade, buscando uma justiça verdadeira, na esperança de um futuro mais digno e uma vida feliz.
Uma sociedade nova começa a ser projetada, na força da Palavra do Deus Criador, com a participação do ser humano, acolhendo o Cristo, mesmo que em processo muito lento, tornando-a libertada. O Sol da justiça já vem surgindo na aurora do dia da Paz. Já falava o profeta que clamava no deserto, Ele existia desde o principio. Exortava a preparar o caminho e ia endireitando a sua estrada.
A chegada do Messias, o Libertador dos oprimidos e excluídos. Aquele que vem como Filho bendito do Pai eterno. Nele está o bem querer da eternidade. Quem acreditar e for batizado será salvo! Nele está a vida do Mundo. Nele todos os que esperaram e confiaram na promessa do Deus eterno, encontram a vida, é infundido o Espírito transformador, é impresso em sua entranha a Palavra, construtora de um mundo novo.
É o homem nascendo do alto, da água e do Espírito. Porque o que “nasce da carne, é carne e o que nasce do Espírito é espírito”. Torna-o capaz de ser instrumento de um reino novo, capaz de enfrentar o adversário e construir uma sociedade nova no amor e na paz, como membro ativo do corpo de Cristo, assumindo sua verdadeira função. Propagando assim a Boa Nova a todos os povos, cumprindo assim o dever cristão.



Côn. Severino Fernando – Pároco

OUT/2010


Os Santos


No principio, a Bíblia reservou a Javé o título de “Santo”, palavra que tinha então um significado muito próximo ao de “sagrado”: Deus é o “Outro”, tão transcendente e tão longínquo que o homem não pode pensar em participar da sua vida. Diante de sua santidade o homem não pode deixar de ter respeito e temor.
Os homens mais esforçados tomaram logo consciência da insuficiência de tais meios e procuraram a “pureza de coração”, capaz de fazê-los participantes da vida de Deus. Esta aspiração se realiza no Cristo; ele irradia de Deus; sobre ele repousa “o Espírito de santidade”; ele reivindica o título de “santo”.
Também as festas dos Santos estão integradas no Ano litúrgico. Nelas, a Igreja celebra o mistério de Cristo prolongado e completado na vida da Igreja. Neles, revela-se o mistério de Cristo e a ele conduzem. Neles, realizou-se a Páscoa, pois por Cristo e no Espírito Santo, passaram deste mundo ao Pai.
No culto dos santos, que no fundo é culto prestado a Deus mesmo, podemos distinguir três aspectos. Primeiro, a Igreja dá graças a Deus, admirável nos seus santos. Ele é vencedor também nos seus membros, os que com Cristo e na força do Espírito Santo deram testemunho do Cristo e a ele foram fieis até a morte.
Segundo, os santos são vistos como modelos a serem imitados. Cada um a seu modo eles revelam aspectos diferentes da mensagem do Evangelho. Assim, podemos dizer que os santos constituem como que o Evangelho vivido.
Temos por último, o aspecto da intercessão. Lembrando a Deus os feitos dos santos, eles tornam-se presentes diante dele e assim os santos estão intercedendo junto a Deus. Este aspecto é conseqüência dos dois anteriores. Logo entendemos os santos não como nossos ídolos, e sim, maravilhas de Deus. Que rogue por nós os santos!
Em nossa paróquia celebraremos, durante este mês, vários santos e santas, oferecemos grandes louvores aos nosso Deus.



Côn. Severino Fernando – Pároco